Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quinta-feira, agosto 31, 2017

Venda de bebidas alcoólicas nos estádios



por Ivan Bezerra - Repórter
Da esquerda para a direita, Pinheiro, Jurani Parente, Agra e Girão ( Foto: JL Rosa )

Nem mesmo a visão humanista do presidente do Fortaleza, Eduardo Girão, nem o tom saudosista - quando o assunto é álcool e esporte - do vice-presidente do Ceará, Raimundo Pinheiro, encontraram um ponto de convergência no tocante à liberação de venda de bebidas alcoólicas nos estádios.
As duas agremiações se entenderam em vários pontos do Seminário "Jogando pela Paz no Futebol", realizado ontem à tarde no auditório da Secretaria de Esportes do Estado, que foi promovido pelo Movimento pela Vida e não Violência (Movida) e Estação da Luz, mas liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios ficou de fora do consenso. Já tramita na Assembleia Legislativa um projeto de lei de autoria do deputado Gony Arruda (PSD), que regulamenta o comércio e consumo de bebidas alcoólicas nas praças esportivas.
Pontos divergentes
O presidente do Fortaleza, Eduardo Girão, é contra, enquanto que o Ceará é a favor do projeto. Eduardo Girão emitiu sua opinião sobre o tema. Pinheiro buscou a linha de pensamento de que, o torcedor que é do bem, bebe socialmente no estádio.
Por sua vez, não apenas pela bagagem cultural que o acompanha, mas por se apegar a estatísticas e dados mais científicos, Eduardo Girão considera que se a lei for aprovada, será um retrocesso na caminhada rumo à paz nos estádios.
O presidente do Icasa, Valdenor Agra Filho, que compunha a mesa, não se mostrou contrário à venda de bebida, que na sua visão, iria tolher a liberdade de quem toma o seu aperitivo sem incomodar a ninguém. Já o representante do Ferroviário, João Batista, que inclusive é alguém que superou o alcoolismo, disse não poder concordar com a possível liberação de bebidas.
Raimundo Pinheiro, do Ceará, analisa outros aspectos do problema: "Não tenho conhecimento de qualquer problema de violência dentro dos estádios cearenses, motivados pela venda de bebidas alcoólicas dentro das arenas. Mas, o que temos é uma Lei municipal que proíbe venda de bebidas alcoólicas na distância de 100 metros do estádio, que não é cumprida. Então, se a venda for regrada e com horário, não tem problema nenhum", disse Pinheiro.
A opinião de Eduardo Girão também se fundamentou na palestra do sociólogo carioca, Maurício Murad, uma das maiores autoridades mundiais em matéria de violência nos estádios, que falou pela manhã. Murad recomendou cautela no aspecto da bebida, que ele considera ser um dos componentes da violência nos estádios, inclusive, citando estatísticas e dadas oficiais.
Opinião
"Nosso pensamento é divergente do Ceará. Já discutimos esse assunto internamente no Fortaleza, mas nosso regime é presidencialista, embora haja divergências. O Fortaleza é contra a venda de bebidas nos estádios por uma questão científica e de experiências. Tivemos aqui o professor Maurício que veio falar sobre isso e as pesquisas são muito claras. Nós estamos num momento delicado no país, de violência urbana. E o futebol, como bem colocou o Pinheiro, é a cereja do bolo, é o grande patrimônio cultural do povo brasileiro. E a paixão é nacional. É emoção acima de tudo, então, não tem absolutamente nada contra bebidas alcoólicas, mas acredito que potencializa a violência, sim. Porque, com a bola rolando dentro de campo exacerba o nível de emoção e algumas pessoas vão ficando mais tranquilas, o porcentual maior fica agressivo", opinou Eduardo Girão. Para o dirigente do Fortaleza, poder-se-ia vender nos estádios, a cerveja sem álcool, por exemplo, como acontece em diversos outros países, sem prejuízo da moderação nas torcidas. 


Quanto mais ideias de qualidade, mais jogos de qualidade

Não pretendemos ensinar eles a jogarem futebol, e sim jogarem como equipe. (Van Gaal)

Thiago Duarte / Universidade do Futebol

Imagem relacionada 

Quando falamos de esportes coletivos, falamos de equipe, uma união de jogadores com a finalidade de conseguir algo em comum. Todavia, cada jogador tenta alcançar o que é melhor para si, trabalhando no/e para o coletivo, assim como o coletivo tem que extrair o melhor de cada jogador para alcançar o seu propósito enquanto instituição. No intuito de pôr em ordem diversos jogadores, distintos objetivos (que podem se contrariar) e principalmente diferentes formas de interpretar, pensar e “gostar” do jogo de futebol, há a necessidade de organizar esse emaranhado de elementos que constituem o grande fenômeno futebol. Organizar no sentido de tomar forma regular. Equipe com um perfil frequente ao longo do jogo e dos jogos. Regularidade que advém dos hábitos da equipe e do jogador. Hábitos que se adquirem na prática (ecoando, aqui, algumas reflexões de uma coluna anterior).
Portanto, o que dá corpo a “organização” é o que acontece no treino. Contudo, primeiramente precisamos nos desvencilhar da interpretação convencional de “treino”. Devemos pensar o “treino” como prática, sobre o que fazemos diariamente, o que estamos nos habituando a fazer. Tudo aquilo que acontece antes do jogo, com o objetivo de se preparar para este jogo. E nisso entra os exercícios, as orientações, a comunicação (fator crucial), a convivência, as interações, dia a dia, etc. Podendo estes fatores serem arquitetados deliberadamente ou não. Premeditados pelo treinador (ou qualquer outro agente do meio) ou simplesmente fruto das interações dos jogadores (o hábito da convivência edifica, em certo nível, a organização do coletivo). Com essas peculiaridades, o que causa mais inquietação e indagação é a própria construção da organização. Por isso o treino é indispensável. Tudo que precisamos para estruturar uma organização (que pretendemos). Ao meu ver, neste fator que se encontra um dos grandes pontos a ser melhorado em nosso futebol, o treino. Precisamos nos dedicar mais para compreender melhor o treino. Precisamos treinar mais aquilo que queremos fazer no jogo. O treino faz a competição. Treinar de uma determinada forma para jogar desta maneira. Treinar para alcançar aquilo que queremos.
A organização da equipe vem do que ocorre no treino. Aquilo que acontece no treino vai definir a qualidade da organização. Se é oriundo das ordens (ideias pré-concebidas, principalmente pelo treinador) ou da espontaneidade das interações dos jogadores. Se pretendemos uma organização mais complexa (flexível e adaptativa) é preciso saber “consertar” esses convívios. Fazer com que cada jogador faça o seu melhor dentro de uma perspectiva coletiva. Caso se pretenda uma organização mais rígida, quanto mais “ordens”, principalmente de caráter terminante, melhor.
Não sou apologista de deixar “a reveria” o treino. Contudo, precisamos entender que ordens (ideias, princípios, etc.) limitam, coíbem, de uma certa maneira, o desregramento, a desordem. Esta que se manifesta na criatividade, autointerpretação, na tomada de decisão do jogador no jogo.  Não obstante, precisamos lembrar que o jogador deva tomar a melhor decisão para ele e o grupo. Pois, a decisão dele depende e é influenciada pela decisão do(s) outro(s) jogadores. Provavelmente essa seja a diferença entre “liberdade” e “libertinagem”.

quarta-feira, agosto 30, 2017

Venha ser parceiro do Companhia do Esporte

A imagem pode conter: textoPROPOSTAS PARA TODOS OS GOSTOS E BOLSOS

Fale conosco
(85) 99919-6589 Tim/zap
(85) 98898-5107 Oi

(Benê Lima)

O PROGRAMA PREMIADO DO RÁDIO CEARENSE

*  *  * 

A importância da comunicação no futebol

Marketing e comunicação trabalham juntos, mas são coisas bem diferentes

CBF DIVULGA PRÊMIO PELO TÍTULO DA COPA DO BRASIL 2018

Imagem relacionada

A CBF divulgou o prêmio da Copa do Brasil 2018 e uma grande surpresa: Será o torneio mais valioso no quesito monetização de título.

Conforme mencionamos na notícia mais lida do mês, a grana do campeão brasileiro 2017 será 20 milhões. Após os ajustes, a Copa do Brasil 2018 renderá cerca de 150% a mais para quem erguer o caneco, comparado ao Brasileirão.

Serão 50 milhões de reais para o 1º lugar, enquanto o 2º ficará com a bagatela de 20 milhões. A ideia é valorizar o "mata-mata" em detrimento aos pontos corridos.

Mesmo com o reajuste da Globo para a Série A, o valor não sofrerá grandes alterações. Por fim, existe preocupação que as agremiações valorizem mais a Copa do Brasil, do que a competição nacional de pontos corridos.

Dentro desse contexto, o vencedor, se somar os ganhos obtidos por classificação em todas as fases, chegará a 68 milhões, mesmo assim, as cotas fixas de transmissão da Série A, são uma forma de manter o foco alinhado com a mesma preferência das emissoras.

A final da Copa já está definida, entretanto o vencedor de 2017 levará "apenas" 6 milhões, uma grande disparidade para a próxima temporada.

Se o tema parece um tanto, quanto confuso, há ainda, mais um "ingrediente" para 2019: A Globo pretende pagar 33 milhões de reais ao campeão brasileiro, mas apenas, se quem erguer o caneco for um dos times com contrato de transmissão vigente com o canal.
 Fonte:
Mazzuia

De projeto ousado a fracasso, as razões que fizeram da Primeira Liga um torneio sem sentido

Competição será retomada nesta quarta-feira, depois de quatro meses

Por: Leonardo Oliveira/Zero Hora  

 

De projeto ousado a fracasso, as razões que fizeram da Primeira Liga um torneio sem sentido Félix Zucco/Agencia RBS
Os clubes brasileiros conseguiram criar uma competição com começo e fim. E nada no meio. Assim é a Primeira Liga, retomada hoje depois de quatro meses no esquecimento.
Serão quatro jogos decisivos, entre eles confrontos entre da dupla Gre-Nal com os gigantes mineiros Atlético-MG e Cruzeiro. Flamengo e Fluminense também figuram nos matas, em jogos com os paranaenses Paraná Clube e Londrina. Ou seja, a competição tinha tudo para mobilizar torcedores e fazer bombar a noite de quarta-feira. Só que não. Porque a Primeira Liga se tornou um fracasso.  
O mais esquizofrênico dessa competição foi que os próprios clubes a fizeram definhar. Lançada no final de 2015 como símbolo de combate ao poder da CBF e embrião de uma futura liga nacional e independente, ela nunca decolou por incompetência dos próprios organizadores, que jamais souberam pensar nos interesses de forma conjunta. No sua edição de estreia, a Primeira Liga saiu de improviso, numa ação para marcar posição. No segundo, quando deveria ganhar corpo e se estabelecer, acabou esfacelada pelas disputas por cotas de TV. Tanto que Atlético-PR e Coritiba a abandonaram.
— Uma competição depende de apelo. A Primeira Liga virou um fiasco. É o maior fiasco do futebol brasileiro dos últimos tempos. Se a CBF é ruim, os clubes conseguem ser piores — critica o consultor de marketing e gestão esportiva Amir Somoggi.
Quando fala de apelo, Somoggi se refere ao esvaziamento promovido pelos próprios clubes. O Inter, envolvido com a Série B, até usou titulares nas duas primeiras partidas. O Grêmio, no entanto, mandou reservas nas duas primeiras rodadas e a equipe de transição na terceira — o que também foi feito pelo Inter. Agora, para as quartas de final, ambos irão com suplentes. O resultado é que os jogos viraram eventos fantasmas. Em levantamento feito por ZH, a média de público pagante nos 24 jogos de 2017 foi de 6.364 por jogo. A de renda, de parcos R$ 136.395. Só dois jogos tiveram públicos superiores a 20 mil pagantes: Flamengo x Grêmio (20.224, no Mané Garrinha) e o clássico Atlético x Cruzeiro (20.792, no Mineirão)
— Essa competição mostra a capacidade gerencial dos clubes. Se são incompetentes até para gerenciar seu marketing, o que se dirá de bombar uma competição organizada por eles? Fizeram a Primeira Liga ser mais insignificante do que os Estaduais — compara Somoggi.
Foto: Caio Marcelo / Especial
Os clubes parecem querer se descolar da competição. ZH procurou o CEO da liga, José Rodrigo Sabino, para ouvi-lo sobre o futuro dela. Sabino, de forma educada, disse que as manifestações oficiais são feitas pelo presidente, Gilvan Pinho, que é também o mandatário do Cruzeiro. A assessoria de imprensa do clube disse que Gilvan não atende a pedidos de entrevistas especiais. Uma declaração por WhatsApp foi solicitada. A resposta foi curta:
— Ele não concordou.
Procurado em Porto Alegre, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, um dos entusiastas da liga, atendeu ao telefone, mas estava em audiência. Em novo contato, alegou estar em reunião e impedido de falar no momento. Procurado através da assessoria de imprensa do Inter, o presidente Marcelo Medeiros estava envolvido com a presença da Seleção Brasileira no Beira-Rio e incomunicável até as 18h30min. Não houve retorno depois disso.
Talvez um dos poucos entusiasmados com a competição, o presidente da Paraná Clube, Leonardo de Oliveira, lamentou que a disputa tenha definhado. O Paraná, ao lado do Londrina, será o único a usar força total nos jogos desta noite. Para Oliveira, a competição trouxe ao clube a chance de se balizar para a Série B contra adversários de melhor nível, o que seria impossível no Estadual.
— A Primeira Liga começou como movimento muito político, que acabou quando a bola rolou. Os interesses na competição e financeiros desvirtuaram a competição. Ela acabou sem o sucesso que poderia ter — resume o dirigente.
O motivo do fracasso da Primeira Liga vai além da dificuldade dos clubes em pensar de forma coletiva na opinião do CEO da Universidade do Futebol, Eduardo Tega. Para ele, o erro está na origem da criação da liga e foi estratégico. Tega elogia a iniciativa dos clubes nesta reação ao poder da CBF e das federações, classificado por ele como "arcaico". Mas diz que a competição deveria ser um segundo passo.
— Os clubes deveriam primeiro pensar numa associação para uni-los e não numa competição. Faz muito mais sentido uma associação de defesa dos interesses dos clubes diante da tentativa de enfraquecimento (pela CBF) de poder deles em decisões fundamentais — observa Tega.
Como o jogo está marcado e vendido para a TV, a Primeira Liga será finalizada de qualquer modo neste ano. O contrato de televisionamento vale por mais um ano. Mas ninguém garante o futuro da competição. Nem os clubes fazem força para garanti-lo. O desfile de reservas nesta quarta-feira é a prova disso. 

Cult: Guilherme Arantes: “Hoje existe um culto à ignorância”

Guilherme Arantes: 

“Hoje existe um culto à ignorância”



As 6 Propriedades De Uma Mente Criativa

Flávio Giokovate / Portal Raízes


Quando se pensa sobre a criatividade, a maioria das pessoas a associa a uma inteligência excepcional, a uma pessoa com potência psíquica muito fora do comum. Não desconsidero a importância de uma boa inteligência, especialmente vocacionada para uma determinada área de atividade, que pode ser a música, as artes plásticas, a filosofia ou as ciências. Mais importante do que uma inteligência excepcional, o essencial é que a pessoa se dedique com persistência e determinação às tarefas correspondentes àquele dado ramo do conhecimento; não tende a ser bem-sucedido aquele que é um diletante e nem os que se dedicam a múltiplos interesses sem se aprofundar em ramo algum.

1.Ser objetivo

Assim, ser portador de uma mente focada em um dado tipo de interesse costuma ser um ingrediente muito relevante para o processo criativo. Além disso, é preciso que a pessoa disponha de um modo de pensar bem objetivo, observador dos fatos e pouco afeito a respeitar os paradigmas existentes. Esse descaso com o saber oficial muitas vezes se dá em função de uma convicção de que o mais importante são os fatos que se observa e não as ideias que nos transmitem; em outros casos, a mente de certas pessoas se recusa a aprender tudo o que poderia acerca de seu foco de interesse, preferindo redescobri-lo ao seu modo.

2. Não ter medo de errar

Um aspecto importante para quem se afasta dos paradigmas e crenças oficiais é que podem, com facilidade, se direcionar por atalhos que os levarão a graves equívocos. É preciso enorme coragem para se aventurar numa rota desconhecida, sendo que a chance de cometer erros é bastante grande. Não ter medo de errar, de passar pelo constrangimento de se dedicar a uma dada tarefa por meses ou anos para depois ter que reconhecer que ela não conduziu a nada de relevante, é, pois, ingrediente indispensável a uma mente criativa.

3. Contar com as inspirações

Sempre é bom considerar que aquele que está observando objetivamente, estudando e se dedicando a um dado ramo do conhecimento terá que ser favorecido pelas circunstâncias: o acaso – ou a sorte – fazem parte do jogo da vida, de modo que é preciso que a pessoa tenha a chance de observar um fenômeno novo ou olhar algo de uma forma nova – que pode ser uma harmonia de sons, um tipo de imagem ou arranjo de cores, um movimento diferente na natureza ou num laboratório de pesquisas, assim como nas reflexões que um físico teórico faz se valendo de cálculos matemáticos. Criaturas como Copérnico, Galileu, Darwin, Freud, Picasso, Bach e tantos outros fizeram esse percurso.

4. Dedicar-se às ‘transpirações’

Citei alguns dentre os inovadores mais notórios, mas é importante perceber que qualquer ato criativo, mesmo que bem menos relevante do que os que foram perpetrados por esses que produziram grandes mudanças na forma como pensamos, percorre o mesmo trajeto: a observação de algo novo e o trabalho enorme para que seja extraído todos os subprodutos dessa forma original de pensar. Aqui começa a fase mais longa e difícil, aquela que corresponde à da “transpiração”. Tem razão os que dizem que ela corresponde a 90% do processo!

5. Vivenciar o novo com coragem

Além disso, é preciso muita coragem para que, no processo de exploração de todos os desdobramentos de uma inovação, não se tenha medo de produzir conclusões que sejam desconfortáveis para a maioria das pessoas. Não se pode deixar de louvar a honestidade intelectual como um dos ingredientes fundamentais dos inovadores, posto que eles não raramente enfrentam oposição firme – e nem sempre muito leal – de seus contemporâneos. As pessoas se ressentem e se opõem a conceitos diferentes daqueles aos quais estão acostumadas. Demoram para aceitar o novo; e isso vale para o mundo das ideias, para as artes plásticas, literatura e também para a música. Esse aspecto é menos dramático no caso das ciências físicas e biológicas porque elas costumam gerar desdobramentos práticos de grande utilidade para a maioria da população, o que contribui para a aceitação das novas propostas.

6. Não ser escravo de si mesmo

Afora a coragem e a firmeza para sustentar seus pontos de vista mesmo quando eles são bombardeados por opositores idôneos e competentes, é preciso que a pessoa que pretende permanecer criativa não se deixe escravizar pelas suas próprias inovações. É essencial que o espírito criativo nunca se dê por satisfeito, que sempre vislumbre outras possibilidades além daquelas já conquistadas e das quais ele tenha participado. O processo de desenvolvimento humano é interminável, de modo que toda obra é inacabada. Quando uma pessoa não conseguir avançar mais, outros, mais jovens, irão se apoderar daquele saber e o transformarão em fundação para mais uma edificação. Essa é a beleza e a graça do conhecimento.
Por Flávio Gikovate
Flávio Gikovate é médico-psiquiatra, psicoterapeuta, conferencista e escritor. Atualmente apresenta o programa “No Divã do Gikovate”, na rádio CBN. O texto acima foi extraído de seu site oficial. O qual convidamos todos a conhecerem.  Conheçam também sua página oficial no Facebook.

Paulo Freire em dez reflexões de absoluta sabedoria

Por 
 Educação como prática da Liberdade Liberdade 

 

Paulo Freire, o educador brasileiro mais conhecido em todo o mundo, deixou-nos centenas de reflexões dignas de total apreço.
Dentre elas, separamos 10 frases aos leitores da Revista Pazes.
Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.
***
O erro, na verdade, não é ter um certo ponto de vista, mas absolutizá-lo e desconhecer que, mesmo do acerto de seu ponto de vista é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele.
***
Não há saber mais ou menos: há saberes diferenciado.
***
A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.
***
Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado, mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado. A diferença entre o inacabado que não se sabe como tal e o inacabado que histórica e socialmente alcançou a possibilidade de saber-se inacabado.
***
Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso. Amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.
***
Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.
***
A humildade exprime uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém.

***
Ai daqueles que pararem com sua capacidade de sonhar, de invejar sua coragem de anunciar e denunciar. Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em quando o amanha pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e o agora, se atrelarem a um passado de exploração e de rotina.
***
Amar é um ato de coragem.
***

terça-feira, agosto 29, 2017

Um toque de romantismo com Oswaldo Montenegro - "Metade"

Metade

Tite apoia projeto do deputado José Rocha sobre treinadores de futebol


O técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Tite manifestou apoio ao projeto de lei de autoria do deputado José Rocha(PR), PL 7560/2014, que moderniza e regulamenta a legislação sobre a profissão de treinador de futebol. 
Em mensagem de vídeo, Tite afirma que a regulamentação dos direitos é fundamental para o crescimento da atividade, para a classe de técnicos e para a evolução do futebol no contexto geral. 
O projeto do deputado José Rocha, já batizado de Lei Caio Júnior em homenagem ao técnico da Chapecoense vítima do acidente na Colômbia em novembro de 2016, estabelece novos critérios para o exercício da profissão de treinador de futebol e auxiliar técnico preparador de goleiros. 
Ex-atletas que comprovarem o exercício da profissão por três anos consecutivos ou cinco alternados poderão exercer a profissão mediante aprovação em curso de formação de treinadores. 
“Eu estou inserido no grupo de pessoas que se manifestaram em prol de que nós tenhamos uma lei que regulamente a nossa atividade” 
O projeto também assegura que os profissionais terão direito a contrato mínimo de seis meses e máximo de dois anos, férias remuneradas e seguro de vida, além da recusa ao trabalho caso o atraso salarial supere três meses. 
“Eu estou inserido no grupo de pessoas que se manifestaram em prol de que nós tenhamos uma lei que regulamente a nossa atividade”, finalizou Tite. 
O deputado José Rocha disse que o apoio de Tite é muito importante para a aprovação do projeto que tramita na Câmara dos Deputados e já foi aprovado em duas comissões da Casa.
.

segunda-feira, agosto 28, 2017

O papel do futebol na formação de crianças como indivíduos

por Universidade do Futebol / Paulo Franco
Imagem relacionada
O futebol constitui-se num veículo para uma série de representações da sociedade brasileira, permitindo a expressão e vivência de problemas nacionais. Ele transcende sua qualidade esportiva, criando relações sociais e identidades, bem como representa um forte universo simbólico. Identificar os caminhos pelos quais o futebol constrói essas identidades, especificamente através das nossas crianças é o objetivo deste artigo. 
Imagem relacionada
Segundo alguns historiadores, o futebol pode ter sido originado no Japão, através do Kemari, um jogo de bola que se disputava ali no século V antes de Cristo. Logo, no século V, havia o cálcio italiano, um jogo muito parecido ao futebol que se jogava nas praças públicas italianas. Os romanos jogavam com a bola, a esferomaquia, palavra que deu origem à bola. No Caribe também jogavam um jogo parecido ao futebol chamado batú. No entanto, o nascimento do futebol, como o conhecemos hoje, pode datar-se de 26 de outubro de 1863, dia em que começaram a definir as bases do futebol que conhecemos. E constituiu-se a Associação de Futebol, entidade que rege o futebol inglês até a atualidade.
Imagem relacionada
O futebol é uma linguagem universal de milhões de crianças no mundo, , independentemente de onde sejam, o idioma que falem, ou a religião que sigam. O jogo não é um privilégio, mas um direito fundamental das crianças, de acordo com a Convenção dos Direitos da Criança. O futebol desempenha um importante papel na preservação desse direito infantil. O denominador comum é a bola, com a qual eles brincam numa quadra, no campo, nas ruas, em acampamentos, estacionamentos, ou até mesmo (para o desespero de muitas mães) na sala de casa. 
Imagem relacionada
Na etapa de crescimento, as crianças desenvolvem condições ideais para treinar a habilidade. A partir dos 5 anos de idade, a maioria das crianças está preparada para dar seus primeiros passos no futebol. Adaptam-se aos movimentos e podem apresentar melhor coordenação. Bem controlado e com uma adequada preparação, este esporte pode contribuir com grandes benefícios:
-  Aumenta a potência muscular das pernas.
-  Melhora a capacidade cardiovascular.
-  Estimula a velocidade de reação, a coordenação motora, e a visão periférica.
-  Contribui com aumento da densidade óssea femural.
-  Aumenta a potência do salto.
-  Aumento dos níveis de testosterona, o que fará com que se forme mais tecido muscular.
-  Oxigena o sangue.
Além dos benefícios citados acima, o futebol sociabiliza as crianças, e lhes insere no importantíssimo processo de trabalho em equipe. O esporte melhora sua relação com os demais, e lhes dão mais segurança em si mesmos.
Mas para de fato o futebol passar para nossas crianças tantos benefícios como os pontuados acima, ele deve ser ministrado por profissionais capacitados da área. Segundo João Batista Freire (2006), “escola não é rua e nunca será demais repetir isto. Professores são profissionais especialistas em ensinar e devem se orientar por ideias, teorias, princípios”, levando em consideração os conhecimentos trazidos pelos alunos. É preciso ensinar futebol bem a todos. Todo processo pedagógico exige paciência, e no ensino do futebol não seria diferente, mas se ensinarmos com paixão e disponibilidade, os alunos mostrarão habilidades para jogar futebol, mesmo que elas inicialmente estejam “introvertidas” no aluno.
Imagem relacionada
O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), reconhece que o futebol é um instrumento educativo valioso que pode ajudar as crianças a superarem traumas e frustrações. Crianças maiores podem recuperar a infância perdida através do futebol. O Unicef utiliza o futebol de muitas formas e em muitos países, para educar as crianças em suas relações com os demais, diverti-los, a protegê-los da violência, dos abusos, e de outros males. E, para esse desenvolvimento é necessário um profissional capacitado na área e disposto a oferecer seu melhor.
Esse profissional também promoverá atividades onde os alunos aprendam a conviver em grupo, construir normas, discutí-las, concordar e/ou discordar, fazendo com que dessa forma haja uma rica contribuição para seu desenvolvimento como cidadão. Como exemplo, ao discutir sobre os acontecimentos da aula, colocando-o em situações desafiadoras, estimulando-o a criar suas próprias soluções para situações-problemas e falar sobre elas, levando-o a compreender suas ações, esse profissional está contribuindo para o desenvolvimento da inteligência do aluno, não pensando apenas como atleta, mas em sua condição humana, principalmente sua condição infantil.
Imagem relacionada
Ensinar o aluno a se apaixonar pelo esporte, ensinar o futebol com diversão, com paixão, dando liberdade, pois antes de qualquer ensinamento, a criança precisa aprender a gostar do que faz. É fácil entender que o aluno costuma gostar mais daquilo que lhe é prazeroso do que aquilo que lhe causa sofrimento. Sendo assim, certamente veremos futuros craques, que jogam o que conhecemos como futebol arte, apaixonados pelo esporte.
O objetivo deste artigo é alertar aos companheiros de profissão que, saber ensinar as crianças de uma maneira simples e de fácil entendimento, para que elas gostem do esporte e tenham prazer em praticá-lo, desenvolvendo suas habilidades com qualidade e competência, é a principal ferramenta que temos nas mãos para um futuro melhor do nosso país e do mundo. Transformar essa criança num futuro cidadão é uma das mais difíceis e desgastantes tarefas humanas – nós profissionais da área sabemos bem disso - mas não há nada mais gratificante em saber que você está formando para o mundo não somente um atleta, mas sim um cidadão que terá nas mãos o poder de transformar nossa sociedade em um lugar digno para as próximas gerações de apaixonados, não somente pelo futebol mas pela vida!

Bibliografia
FREIRE, J. B. Pedagogia do futebol. Ed. 2ª Campinas, SP: Autores Associados, 2006.

domingo, agosto 27, 2017

Conheça os 4 dons das pessoas altamente sensíveis

Por 
Revista Pazes 

 

Por que eu vejo as coisas de forma diferente dos demais? Por que sofro mais que as outras pessoas? Por que encontro alívio na minha própria solidão? Por que sinto e vejo coisas que os outros não percebem? Quando se está em minoria, o primeiro sentimento é sentir-se em desvantagem e com medo.
Fazer parte dos 20% da população que se reconhece como altamente sensível não é uma desvantagem e nem o rotula como “diferente”. É bem possível que, ao longo da sua vida e principalmente durante a sua infância, você tenha tido consciência desta distância emocional, e muitas vezes tenha lidado com a sensação de viver em uma bolha de alienação e solidão.
A alta sensibilidade é um dom, uma ferramenta que lhe permite aprofundar e ter empatia com todas as coisas e pessoas. Poucas pessoas têm essa capacidade de aprendizagem de vida. Foi Elaine N. Aron que, no início dos anos noventa ao investigar as personalidades introvertidas, explicou em detalhes as características que refletiam uma realidade social: as pessoas altamente sensíveis são pensativas, empáticas e emocionalmente reativas.
Se este é o seu caso, se você se identificou com as características que a Dra. Aron publicou em seu livro “A pessoa altamente sensível”, é importante saber que essa sensibilidade não é uma razão para se sentir estranho ou diferente. Pelo contrário, você deve se sentir feliz por ter recebido esses quatro dons.
Os dons das pessoas altamente sensíveis:

1- O dom do conhecimento interior

Desde a infância, a criança altamente sensível perceberá aspectos do seu dia a dia que lhe trarão uma mistura se sentimentos: angústia, contradição e muita curiosidade. Seus olhos captarão aspectos que os adultos nem percebem.
Aquele olhar de frustração de seus professores, a expressão preocupada da sua mãe… Ser capaz de perceber as coisas que outras crianças não veem lhes ensinará desde cedo que, às vezes, a vida é difícil e contraditória. É uma criança precoce que percebe o mundo sem a maturidade suficiente para entender as emoções.
O conhecimento das emoções é uma arma poderosa. Nos faz entender melhor as pessoas, mas também nos torna mais vulneráveis à dor e ao comportamento dos demais.
A sensibilidade é uma luz resplandecente, mas sempre ouviremos comentários do tipo: “você leva tudo muito a sério”, ou então “você é muito sensível.”
Você é o que é. Um presente exige grande responsabilidade, o seu conhecimento sobre as emoções exige cuidados e proteção.

2- O dom de desfrutar da solidão

As PAS encontram prazer em seus momentos de solidão. São pessoas criativas que gostam de música, leitura, hobbies…. Isso não significa que não gostem da companhia dos outros, mas sim que também se sentem felizes sozinhas.
Elas não têm medo da solidão. É nesses momentos que conseguem se conectar com eles mesmos, com os seus pensamentos, livres de apegos e olhares curiosos.

3- O dom de viver com o coração

As pessoas altamente sensíveis vivem através do coração. Vivem intensamente o amor, a amizade e sentem muito prazer com os pequenos gestos do cotidiano.
Elas são frequentemente associadas ao sofrimento pela sua tendência a desenvolver depressão, tristeza e vulnerabilidade frente ao comportamento das pessoas. No entanto, vivem o amor com muita intensidade.
Não estamos falando somente dos relacionamentos afetivos, mas da amizade, dos carinhos do dia a dia, da beleza de uma pintura, de uma paisagem ou uma música especial. Tudo é vivenciado com muita intensidade pela pessoa altamente sensível.

4- O dom do crescimento interior

A alta sensibilidade não pode ser curada. A pessoa já nasce com essa característica e esse dom se manifesta desde criança. Suas perguntas, sua intuição, o seu desconforto com luzes ou cheiros fortes e a sua vulnerabilidade emocional já demonstram a sua sensibilidade exagerada.
Não é fácil viver com esse dom. No entanto, se você reconhecer que é altamente sensível, deve aprender a administrar essa sensibilidade. Não deixe que as emoções negativas o desestabilizem e o façam sofrer.
Perceba que os outros têm um ritmo diferente do seu. Muitas vezes eles não vivem as emoções tão intensamente quanto você. Isso não significa que o amem menos; é somente uma forma diferente de vivenciar as emoções. Tente entendê-los e respeitá-los.
Conheça a si mesmo e as suas habilidades; encontre o seu equilíbrio e promova o seu crescimento pessoal. Você é único e vive a partir do coração. Fique em paz, viva em segurança e seja muito feliz.

“Há Momentos Que Temos De Procurar O Tipo De Cura E Paz Que Só Podem Vir Da Solidão”

Por 
Portal Raízes 

“Comer, Rezar, Amar” é um livro da escritora Elizabeth Gilbert e um filme de 2010, que narra a história da jornalista que troca a segurança de um casamento não muito feliz por uma viagem de ‘redescobrimento’. Muita gente se encantou com o livro e filme, e muitas frases foram eternizadas. Nós, da Soma de todos os Afetos, nos identificamos em diversos momentos, e percebemos que as situações vividas pela protagonista contam a história de todos nós. Por isso, selecionamos 15 frases que nos inspiram. Espero que gostem!
“A gente precisa ter o coração partido algumas vezes. Isso é um bom sinal, ter o coração partido. Quer dizer que a gente tentou alguma coisa”.
“Há momentos que temos de procurar o tipo de cura e paz que só podem vir da solidão.”
“Todo mundo fica assim no começo de uma história de amor: quer felicidade demais, prazer demais, até adoecer”.
“- Sinto sua falta.
– Então sinta minha falta. E me mande amor e luz toda vez que pensar em mim. Depois esqueça. Não vai durar pra sempre, nada dura”.
“Aprenda a lidar com a solidão. Aprenda a conhecer a solidão. Acostume-se a ela, pela primeira vez na sua vida. Bem-vinda à experiência humana. Mas nunca mais use o corpo ou as emoções de outra pessoa como um modo de satisfazer seus próprios anseios não realizados”.
“Para chegar ao castelo, você precisa nadar pelo fosso”.
“Se houve sofrimento é porque você tentou”.
“Olhe o mundo através do seu coração, assim encontrará Deus”.
“Esses dois têm muitos problemas, problemas sérios que precisam resolver; mas juntos, são perfeitos um para o outro, existe sentimento, vai entender…”.
“Há momentos que temos que procurar o tipo de cura e paz que só podem vir da solidão”.
“Melhor viver o seu próprio destino de forma imperfeita do que viver a imitação da vida de outra pessoa com perfeição. Então agora comecei a viver a minha própria vida. Por mais imperfeita e atabalhoada que ela possa parecer, ela combina comigo, de alto a abaixo”.
“Tem que aprender a escolher seus pensamentos da mesma forma que escolhe suas roupas todos os dia, trabalhe sua mente é a única coisa que deve controlar porque se não dominar seus pensamentos terá problemas sempre”.
“E se a gente simplesmente reconhecesse que nosso relacionamento é ruim, e mesmo assim ficasse junto? […] Dai a gente poderia passar a vida inteira junto… infelizes, mas felizes por não estarmos separados”.
“Sabe o que senti quando acordei hoje de manhã? Nada. Nem paixão, nem entusiasmo, nem fé, nem emoção. absolutamente nada. Eu acho que eu passei do ponto onde se poder chamar isso de um mal momento e isso me apavora. Meu Deus, essa ideia é pior do que a ideia da morte. É essa pessoa que eu vou ser de agora em diante?”.
“Quanta gente já ouvi dizer que os filhos são a maior realização e o maior reconforto de suas vidas? São aqueles com quem eles sempre podem contar durante uma crise metafísica, ou em um momento de dúvida quanto a sua relevância – Se eu não tiver feito mais nada nesta vida, então pelo menos terei criado bem os meus filhos”.