Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quinta-feira, novembro 20, 2014

74,6% dos brasileiros enxergam benefícios e aprendizados deixados pela Copa, segundo Nielsen

Copa do Mundo deixa legado humano e aprendizados para os jogos Olímpicos Rio 2016

São Paulo, Brasil (novembro de 2014) – A Nielsen Sports apresenta estudo consolidado sobre resultados pós-copa. A pesquisa apresentada esse mês revela que apesar de um início complicado e sem apoio de muitos brasileiros, a Copa do Mundo conquistou torcedores de todos os países e foi classificada como ‘A Copa das Copas’.

Segundo a pesquisa realizada pela Nielsen Sports, o clima em relação ao evento apresentou uma grande melhora, tanto que 76,4% dos brasileiros indicam que o evento deixou algum tipo de legado, sendo a interação humana o principal deles, com 38% das citações. Na sequência aparecem legados como esportivo (27%), urbano (24%), econômico (9%) e ambiental (2%). “O Mundial ficou marcado, principalmente, pela interação humana, que foi o ponto alto do evento. A união entre os torcedores brasileiros e de outras nacionalidades despertou a atenção. Além disso, a receptividade dos brasileiros, a participação dos voluntários e as estruturas das arenas também agradaram, favorecendo a melhora do clima”, comenta o diretor de Nielsen Sports, Thiago Maia.

Para 14,8% dos entrevistados, que tiveram a oportunidade de ver ao menos um jogo nas arenas, a experiência foi marcante. A segurança e a presença de pessoas treinadas para auxiliar foram os quesitos melhor avaliados, enquanto o valor dos artigos vendidos no local e a alimentação oferecida deixaram a desejar.  O quesito transporte dividiu opiniões, sendo que no Sudeste ele foi destaque como ponto positivo, enquanto no Nordeste negativo. 

Apesar da derrota do Brasil em campo, a imagem dos atletas continuou em alta, confirmando o bom potencial de marketing para marcas patrocinadoras. O N-Score, estudo da Nielsen Sports consolidado nos EUA que avalia a imagem de personalidades do mundo inteiro, mostrou que Neymar, David Luiz e Thiago Silva estão no grupo de atletas mais lembrados e admirados pelos brasileiros, ocupando três das cinco primeiras posições do ranking, e superando outros 45 nomes de atletas atuantes no cenário esportivo brasileiro.

O evento refletiu também de forma positiva no consumo, principalmente, nas cidades do Nordeste e do Sudeste do país. 84,7% dos entrevistados assistiram aos jogos em casa com a família ou com os amigos – o que contribuiu diretamente para o crescimento de 6% da Cesta Copa do Mundo*, composta por produtos que os torcedores declararam consumir durante o evento. Cerveja foi uma das categorias que mais contribuiu para esse crescimento, variando 9,4% no período, assim como industrializados de carne (embutidos como linguiça e salsicha), com 16,3%.

Além de destaques em cidades-sede como Fortaleza e Salvador, onde se notou um elevado consumo fora do lar, o interior de SP também impulsionou a Cesta Copa do Mundo, sendo a região que mais contribuiu para o seu crescimento, com uma alta movimentação dentro do lar, esperado pelo fato de a área não ter recebido os jogos.     

Esse aumento de consumo no país foi sentido, sobretudo, em lares com maioria fã de futebol, que representam 18% do total e são predominantemente de nível socioeconômico alto, com três ou mais pessoas e sem crianças. Neles, a cesta da Copa representou 45% dos gastos no período.

“Apesar do cenário incerto até o começo do evento, a Copa do Mundo impactou de forma positiva as pessoas, as marcas e o consumo. O evento deixou o país mais preparado para receber os Jogos Olímpicos”, conclui Thiago Maia.

Sobre a Nielsen Sports

Essa frente de atuação da companhia tem como objetivo entender e mapear as relações entre consumidores, eventos, marcas e esportes para gerar insights e recomendações para o mercado, além de criar uma base histórica e acumulativa de dados relativos à indústria do esporte.

Sobre a Nielsen

Nielsen Holding N.V. (NYSE: NLSN) é uma empresa global de informação e pesquisa com posições de liderança nos mercados de marketing e informação do consumidor, televisão e mensuração do outros meios, inteligência online, pesquisa de celulares, feiras e propriedades relacionadas. A Nielsen está presente em aproximadamente 100 países, com sedes em Nova Iorque, EUA, e Diemen, Holanda. Para mais informações, por favor visite www.nielsen.com

Dia histórico: aprovada Lei Estadual de Incentivo ao Esporte

Lei permitirá que pessoas físicas e jurídicas destinem recursos para projetos esportivos

 

A manhã desta quinta-feira (20/11), entra para a história do esporte cearense como o dia em que foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALCE) a Lei Estadual de Incentivo ao Esporte.

 

A votação que foi acompanhada de perto pelo Secretário do Esporte do Estado do Ceará, pelo Conselho do Desporto e por dirigentes de diversas federações esportivas, cria a Lei Nº 97/14 que dispõe sobre a concessão de incentivo fiscal para fomentar projetos de caráter desportivo e paradesportivo, mediante patrocínio ou doação de contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

 

Desta forma, a Lei Estadual de Incentivo ao Esporte deve fortalecer as atividades de caráter desportivo ao permitir que pessoas físicas e jurídicas destinem parte dos tributos para projetos esportivos, em especial, as modalidades já trabalhadas pela Sesporte como, por exemplo, o esporte educacional, de rendimento e de participação.

 

Sérgio na ALCE

 

A aprovação da lei foi saudada pelos deputados presentes na Casa, dentre eles os deputados estaduais Gony Arruda (PSDB), Lula Moraes (PCdoB) e Deputado Estadual Mauro Filho (PROS) que, em fala, ressaltaram o papel da iniciativa de democratização para a promoção do esporte como ferramenta de inclusão.

 

Para o Secretário do Esporte, Gilvan Paiva, o esporte cearense ganha um importante instrumento legal de fortalecimento da política pública, democratizando os investimentos  para atletas, possibilitando assim o fortalecimento do deporto através da formação de toda uma nova geração de esportistas.

 

 

 

Saiba mais

 

A Secretaria do Esporte do Estado do Ceará (Sesporte) e o Conselho do Desporto realizaram uma série de atividades para discutir a Lei Estadual e a Lei Nacional de Incentivo ao Esporte com o intuito de demonstrar a importância deste instrumento legal para os atletas cearenses.

 

Conheça a lei

 

Informações à imprensa:

Marina Valente

Assessoria de Comunicação da Secretaria do Esporte do Estado do Ceará

terça-feira, novembro 04, 2014

As lições do indiano que quer mudar a vida de bilhões de pessoas

Sartaj Anand acredita no poder social das empresas ao mesmo tempo que aconselha os empreendedores a cuidarem mais de si

Sartaj Anand, fundador do Billion Strong (Foto: Divulgação)

Sartaj Anand, fundador do Billion Strong (Foto: Divulgação)

Sartaj Anand é um empreendedor que trocou as empresas que buscavam apenas lucro para se dedicar ao empreendedorismo social. Para esse indiano, pensar no impacto social de qualquer negócio deve ser algo natural e negligenciar esta está tendência pode até mesmo acabar com uma empresa.

Fundador da Egomonk, uma consultoria de gestão que ajuda negócios a lembrarem dos seus reais propósitos, Anand entrou em uma nova jornada: a de mudar as vidas de bilhões de pessoas com a ONG Billion Strong.

Em entrevista para Pequenas Empresas & Grandes Negócios, o empreendedor - que participa do Social Good Brasil 2014, evento realizado em Florianópolis (SC) - falou sobre esse novo projeto e as lições e conselhos que aprendeu trabalhando com empreendedorismo social.

Por que você decidiu focar seu trabalho no Empreendedorismo social?
Eu trabalhei para empresas com fins lucrativos no passado e notei dois pontos importantes. Primeiro, o dinheiro parecia ser o único critério de sucesso para esses empreendimentos e isso me parecia superficial e insatisfatório. Segundo, todos os dias esses negócios eram confrontados com escolhas que afetam a rentabilidade, pessoas e nosso planeta. Por isso decidi me concentrar no empreendedorismo social, porque eu sentia que todo negócio tinha uma obrigação de servir a sociedade e criar valores sociais e econômicos para todos os stakeholders. Na verdade, isso é a ordem natural de qualquer organização, e se ela escolhe ignorar o aspecto social do comércio ela irá comprometer sua estrutura.

Você poderia explicar um pouco sobre a Billion Strong?
Ela é uma empresa sem fins lucrativos que estou estabelecendo e tem o propósito de se concentrar em problemas e soluções que afetariam bilhões de vidas. Nesse contexto, identificamos arte, cultura, nutrição, mobilidade, tecnologia e religião como os seis pilares de nossas atividades. Além disso, nosso primeiro projeto, chamado The Space, tentará reutilizar espaços religiosos como espaços comunitários e criar uma rede global  similar ao Airbnb para lugares como esses. O primeiro piloto acontecerá no Oriente Médio e no norte da África.

Como essa ideia surgiu?
Eu a tive porque senti um espaço no mercado para uma organização massiva, como Coca-Cola ou Procter & Gamble, que trabalhasse com os maiores desafios da humanidade na perspectiva da caridade e não do comércio. Isso também refletia minha escolha de construir um legado usando todas as habilidades pessoais e profissionais que eu acumulei ao longo dos anos trabalhando com gigantes comerciais.

Você acha que toda empresa deveria pensar na parte social do negócio?
Como eu disse anteriormente, toda organização tem uma parte social inerente e seria sábio dos empreendedores e dos stakeholders dela reconhecer e se comprometer com esse aspecto social. Empresas deveriam lidar com suas escolhas de forma a enxergar esse componente como uma oportunidade para eles explorarem, ganhando, assim, visibilidade, viralidade, lealdade de marca, maior faturamento ou qualquer outro objetivo que eles imaginarem.

Qual foi a maior lição que você aprendeu como empreendedor?
Eu aprendi duas importantes lições. Primeira, você só deve fazer uma venda uma única vez. Se você precisa convencer alguém a comprar novamente, você provavelmente está fazendo algo errado. Segunda, cuide mais de você. Empreendedores colocam muito deles mesmos nos seus negócios e muitas vezes sacrificam suas saúdes e relacionamentos.  Eu já estive nessa posição, e me desgastei completamente e agora tomei uma decisão consciente de cuidar de mim.

Que conselhos você daria para uma pessoa que está querendo abrir um negócio com algum impacto social?
Eu interpreto uma pessoa que quer abrir um negócio, especialmente um empreendimento social, como uma pessoa com ambição, desejo e responsabilidade de não apenas crescer, mas ajudar aqueles em volta a crescer também. Meu conselho para essas pessoas é se apegar e sempre se lembrar do propósito pelo qual abriram suas empresas nos tempos difíceis. Sempre haverá dias escuros em que você precisará se lembrar disso.

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